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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

TransArte abre no dia 04 na Casa da Cultura


Abre no dia 04 de novembro às 20h na Casa da Cultura Monsenhor Celso a exposição TransArte. A mostra vai reunir obras de Diogo Rodrigues e Beatriz Franz Alves envolvendo temas variados, como por exemplo, as belas paisagens de Paranaguá e Ilha do Mel, incluindo  também as formas mais abstratas. Em suma, a exposição é  uma seleção de obras que retrata  sentimentos e sensações íntimas dos artistas.


TRANSART
Articulando o Transitório
Diogo Rodrigues Alves e Beatriz Franz Alves
Os temas para esta exposição são variados, indo das belas paisagens de Paranaguá e Ilha do Mel até formas mais abstratas, é uma seleção de obras retratando sentimentos e sensações mais íntimas dos artistas. A linguagem contemporânea utilizada na série “Amore”, baseadas nos conceitos orientais “Cultura de Su”, “Lei da precedência do espírito sobre a matéria” e “Verdade, Bem e Belo” estão explicitas nas obras de Di Rodrigues Alves, também, a gravura, o Batik e a Aquarela são técnicas presentes, então, de certo modo, as obras aqui expostas são uma espécie de transformação, de renascimento da sua relação com a cidade e de desconstrução da sua própria relação com a arte, na busca de vivifica-las.
Obras Realistas da artista Beatriz Franz Alves completam a exposição. Desenhos baseados na estética feminina formam uma narrativa conceitual sobre a diversidade da beleza da mulher ao redor do mundo. Um passeio pelo universo feminino com algumas reproduções fotográficas oriundas de recentes experiências com efeitos digitais buscando o desenvolvimento do olhar esteticamente gráfico no contexto da arte.
Conceitos
Verdade, Bem e Belo
...Mas o ser humano não é somente razão e consciência...é também amor. O que caracteriza o ser humano, acima de tudo, é o sentimento, é o coração... O sentimento é privilegio da alma, por ele a alma se liga ao que é bom, belo e verdadeiro. A bondade, a beleza e a verdade só podem existir sob a condição de encontrar seu princípio, plenitude e origem em um ser que as possua no estado superior, no estado infinito. Leon Denis
Cultura de Su
...A circunferência expressa à forma de todas as coisas no universo. A forma (“su”) é uma circunferência com um ponto bem no centro. Por conseguinte, simboliza uma forma vazia na qual se pôs alma. Isso equivale a expressão “colocar espírito” usada pelos pintores antigos. Assim, se numa circunferência entrar um ponto, significa que por meio de um por cento modificam-se noventa e nove por cento, é colocar conteúdo, colocar alma, ou melhor, vivificando o que se encontra vazio. Meishu Sama
Diogo Rodrigues Alves, nasceu em São Paulo, Capital. Atualmente, concentra a sua pesquisa na busca de conceitos, elementos formais e valores estéticos para elaborar novas possibilidades de expressão recriando uma linguagem artística que possa estabelecer um diálogo entre a arte contemporânea e as experiências adquiridas como diretor de arte.
Beatriz Franz Alves, nasceu na cidade de Curitiba, autodidata, muito cedo despertou seu interesse pelas artes visuais, desde então desenvolve desenhos realistas com lápis de cor e outros materiais. Atualmente pesquisa sobre a influência da linguagem contemporânea no contexto da fotografia.



TRANSART:
ARTICULANDO O TRANSITÓRIO

Muitas são as formas de atravessar as ruas de Paranaguá. Como se fosse o corpo agora maduro de uma mulher onde cada marca do tempo representasse uma rua, haverá sempre um sentido de passagem sobre o corpo da cidade que se reinventa, redescobre, renasce outra neste tempo presente de transições.
É assim que recebemos o mais recente trabalho do artista plástico Diogo Rodrigues Alves, Transart: articulando o transitório, em exposição na Casa Monsenhor Celso, no Centro Histórico de Paranaguá, entre 04 e 30 de novembro de 2016.
Com uma vasta obra já consagrada, desta vez Diogo vai buscar em uma mística oriental a raiz profunda de onde faz emergir um amálgama de variações sobre temas como o amor, a espiritualidade, a transcendência e a passagem do tempo, insistências que percebemos pela escolha de cores e formas dos objetos dispostos na instalação.
Característica da arte contemporânea produzida no Brasil, nós temos aqui uma combinação entre técnicas variadas e diferentes tipos de materiais: o espatulado, a gravura, a colagem, a aquarela e a gravação são alguns dos recursos utilizados sobre materiais como cabos de aço, bustos femininos, peças de alumínio, madeira e papel, síntese da qual resultam seres espirituais, corações iluminados, circunferências entendidas como formas antes vazias que passam a ter alma.
É justamente essa noção de passagem e de trânsito que atravessa o conjunto da mostra como um todo: Paranaguá não é mais aquela de antes, mas uma cidade que renasce outra, assim como a própria obra do artista renasce, transita e volta ela também outra, perfazendo caminhos menos figurativos e escolhas mais abstratas que, enfim, transcendem a realidade própria de objetos transitórios como o corpo, mas eternos como a alma que atravessa o tempo. 


Professor Antônio Galvão
Instituto Federal do Paraná (IFPR)
Campus Paranaguá



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